31.10.01

Porra a coceba t� subindo de n�vel a uma velocidade muito mais alta do que minha capacidade de leitura dessas porras �s 2h da manh� que � quando saio desse escrit�rio. Pra tentar execrar esses papos-cabe�a que v�m assolando a caceba deixo aqui registrado meu apoio a Coelho e sua piadinha previs�vel com um texto longo pero mui chistoso.

AS 16 MELHORES COISAS NA VIDA DE UM HOMEM
> > >
> > > 16o. lugar
> > > Xingar uma gorda
> > > Voc� est� passeando de carro e, de repente, v� uma fofinha fazendo a sua
> > > caminhada, de t�nis, malha de gin�stica e walkman. N�o h� como se conter:
> > > "A�, saco de banha! Tu tem pouca celulite, hein?" A mocr�ia fica roxa de
> > > vergonha, vai correndo pra casa, chora feito louca, e, como �nica alternativa
>para a depress�o, come tr�s daquelas pizzas pr�-prontas da Sadia. Logo agora,
>que ela tinha perdido 2 kgs? Foda-se! Voc� est� no seu direito! Que crie
>vergonha na cara e v� fazer um regime, um tratamento. Que v� fazer exerc�cio!
>Seguindo seu conselho, a rechonchuda se recupera do trauma, decide voltar �s
> > caminhadas, mas voc� passa de novo pela mesma cal�ada e...
> > > ....j� viu como termina.
> > >
> > > 15o. lugar
> > > Tirar tatu
> > > Voc� est� angustiado, num local p�blico, com um monte de gente em
>volta e com um tatu t�o grande que quase o impede de respirar. As pessoas j�
>notam o seu desconforto, mas n�o entendem bem o porqu�. Ent�o, voc� pede licen�a,
>sai de fininho e corre at� o banheiro. Entrando no recinto, � colocar-se em
> > frente ao espelho e meter o dedo no nariz sem perd�o, cuidando pra ir at� o
>fundo
Claro! Porque tatu que � tatu � aquele que se mete quase na testa, seja ele
>em forma de placa, melequinha circunf�rica ou bicho cabeludo. Esse � o motivo,
>por sinal, do ritual frente ao espelho: t�o satisfat�rio quando limpar o
>sal�o � observ�-lo quase que como um filho, principalmente quando vem com
>p�los nasais (o j� citado "bicho cabeludo"). � a cara do pai. O esfor�o �
> > > recompensador.
> > > E, ao contr�rio dos queijinhos, o tatu voc� sabe muito bem onde
>colocar: debaixo da mesa, debaixo da cadeira, debaixo do sof� ou, no nosso
>exemplo em meio ao espelho, para que todos possam admirar sua obra-prima.
> > >
> > > 14o. lugar
> > > Sacanear um flanelinha N�o existe profiss�o mais filha da puta do que guardador de carro. O
>cara acordar �s 11 da manh�, p�ra em frente a um lugar que tem movimento e
>fica ali, encostado num Merced�o, na sombra, esperando o pr�ximo idiota pra
> > > dizer:
> > > - Bem cuidado, a�. O pequeno detalhe � que, al�m de n�o cuidar, os
>caras ainda contribuem com a ind�stria do roubo de carros. E todo mundo sabe
>disso.
>A cara de pau � tamanha que o moleque ainda pede 5 adiantado! E mais 5 na
>volta! Petul�ncia inadimiss�vel essa. A sacanagem com um cara desses n�o �
> > > sarcasmo, � dever! Por isso, volte discretamente pro carro. O flanelinha s� vai
> > notar seu retorno quando voc� j� estiver com a primeira engatada e, a�, � o
> > > momento certo pra retribuir o filha da puta na mesma moeda. Falando em moeda,
>uma boa � manobrar rapidamente o carango, observar pelo retrovisor o cara
> > > correndo em sua dire��o, com as havaianas quase rebentando as tiras, e
>exclamando insistentemente "bem cuidado, tio, bem cuidado!", para, ent�o, voc�
>sacar aquelas cinco moedas de 1 centavo, jogar longe, arrancar o carro e
>gritar sem perd�o: - Busca, � favelado!
> > >
> > > 13o. lugar
> > > Colar
> > > Sempre tem um man� na turma, normalmente um nerd, que insiste com
>aquela m�xima: "colar � enganar a si pr�prio". T� bom filhote, eu acredito. O
> > cara certamente diz isso porque n�o admite que lhe falta a capacidade de
> > colar, algo t�o complexo que exigiria dele mais tempo de estudo do que o
>pr�prio estudo da mat�ria. � evidente que tem um seleto grupo de pessoas que
>j� nascem com esse dom, e, portanto, n�o precisam fazer esfor�os para
>concretizar memor�veis falcatruas. S� que o mongol�o l� do primeiro par�grafo �
>t�o convicto que acaba influenciando gente do bem, que at� toparia entrar
>no esquema da cola mas acaba virando a casaca com medo de ser pego pelo
> > > professor. Da� o neguinho passa dois dias enfiado em meio aos livros,
> > > decorando cada p�gina do caderno, enquanto que voc� arma um esquema
> > > profissional em 10 minutos e gasta o resto do tempo com alguns itens
> > dessa lista, no bem bom. Pois no dia em que voc� recebe a nota, fica
>comprovado que o seu esquema � muito mais eficiente que qualquer outro m�todo
> > > politicamente correto. E o mais a fud� de tudo � voc� chegar pro cagalh�o que
>pipocou na hora de colar e mostrar um dez, com estrelinha, provando que o trajeto
> > > papelzinho-prova foi quase t�o preciso quanto um copy/paste do
>Windows.
> > >
> > > 12o. lugar
> > > Bater uma bronha
> > > Tem uns que s�o mais, outros que s�o menos. Mas n�o h� quem n�o
>descasque > uma cebolinha no banho de vez em quando. At� porque, �s vezes, vem uma
>mar� de azar e voc� fica semanas sem tra�ar ningu�m. N�o precisa ter
>vergonha, rapaz:
> > > isso acontece com todo mundo. A solu��o � essa mesma. Tomar um banho
> > > demorado, descabelar o palha�o at� ficar seco, de tanta porra que
>jorrou das primeiras vezes. Bobeia d� at� pra praticar tiro ao ralo. Ou ent�o
>voc� tem uma vida sexualmente ativa, mas topa na escada rolante do shopping com
> > > aquela priminha que voc� n�o via h� s�culos. P�, da �ltima vez que voc�
>cruzou com a mocinha ela devia ter uns 10 anos, e agora t� essa gostosa!, com
> > vestidinho colado e os peitos quase caindo pra fora do busti�. E o que dizer da
> > > secret�ria do presidente da empresa, hein? � �bvio que ele copula com
>a madama, aumenta o sal�rio m�s sim, m�s n�o e, dessa forma, a sua
>�nica possibilidade de comer a dita cuja � com a m�o mesmo. Ou talvez voc�
> > queira bater uma bronha depois de...
> > >
> > > 11o. lugar
> > > Receber e-mails de putaria
> > > Todo mundo que j� ouviu falar em Internet tem um amigo que manda
> > trocentos e-mails por dia com fotos de mulher pelada. E com o passar do tempo o
> > > neguinho come�a a ficar expert no assunto e passa a ousar mais. Em
>vez das ninfetinhas coreanas surgem duas ruivas e um javali. Em vez da �ltima
>da Playboy, pinta um an�o comendo uma mina de tr�s peitos. E por a� vai.
> > > Conhe�o muita gente que nem dava muita bola pra computador, mas assim que
>soube dessas baixarias correu pro seu PC e n�o desgrudou mais. V�rios
>acabam viciando n�o apenas em e-mails, mas tamb�m em p�ginas de putaria e
> > > bate-papos com coroas devassas. Cada um na sua. Tem at� aqueles sortudos que
> > trabalham > de costas pra parede, possibilitando, assim, o chefe de ter a menor
>id�ia do que se passa em meio � tela do seu computador. O relat�rio? No fim do dia
>eu fa�o. A peti��o? Amanh� eu chego mais cedo. E aquele c�lculo
>estrutural?
> > > Fa�o de cabe�a! Quando a putaria virtual entra na sua vida, meu irm�o, n�o
>tem volta. Porque � bom pra caralho!
> > >
> > > 10o. lugar
> > > Soltar gases
> > > O almo�o tava uma maravilha, e voc� comeu tanto que nem sabe se vai
> > > conseguir voltar pro trampo em condi��es de trabalhar. O foda foi aquela �gua
>com g�s, que desceu lisinha pela garganta mas, agora, come�ou a fervilhar na
>sua > pan�a. Os arrotos o cara at� leva na esportiva, dando uma tossida pro
>lado
> > > ou
> > > simulando um solu�o. Se n�o circular aquele cheiro de carni�a na mesa,
> > todo
> > > mundo faz de conta de n�o viu. Mas depois de um seq��ncia de arrotos
> > > travestidos, come�a a dar sinais de vida aquele peido explosivo,
> > > catastr�fico, revolto e rebelde, que vai estourar o cu em pedacinhos
>se
> > > voc�
> > > n�o der um trato no coitado. O banheiro fica l� no fim do corredor e
>voc�
> > > sabe que s� o simples fato de voc� levantar da cadeira pode ser
>fatal.
> > Mas
> > > o
> > > desconforto � tanto que foda-se, vou fechar os olhos e mandar brasa, e
> > quem
> > > estiver na mesa que ag�ente o meu peido! Voc� fecha os olhos por
> > mil�simos
> > > de
> > > segundo, contrai os m�sculos faciais, esg�ela a esf�ncter e t� feita a
> > > cagada.
> > > Sorte que o gar�om derrubou os pratos bem na hora da cogumelo at�mico.
> > > Dif�cil
> > > foi explicar a m�o amarela na hora em que voc� foi assinar o cheque.
> > >
> > > 9o. lugar
> > > Apelidar um desconhecido
> > > Se voc� ainda n�o fez, experimente. � impag�vel. Voc� est� num boteco
>com
> > > os
> > > seus amigos, j� meio alegrinho e se achando o ticudo, quando passa
>pela
> > sua
> > > mesa um pinta que voc� nunca viu na vida, sozinho, cabisbaixo, com
>cabelo
> > > liso, meio comprido, bon� pra tr�s e um nariz de fazer inveja a
>qualquer
> > > judeu. - Olha ali o Fernando Meligeni! Vai l�, Fininho! Se bem
>empregado,
> > > o
> > > pessoal, que tamb�m j� t� mais pra l� do que pra c�, assimila a
>piada,
> > faz
> > > a
> > > associa��o na hora e cai na gargalhada imediatamente, em alto e bom
>tom.
> > > Este momento � recompensador. Voc� tem a sensa��o de ser o maior
> > > comediante
> > > do mundo, capaz de fazer frente a monstros sagrados como Ary Toledo,
> > > Mussum,
> > > Costinha, ou �quele neguinho de chap�u da Pra�a � Nossa que fala ao
> > orelh�o
> > > e
> > > sempre tira do s�rio um pinta com cabelinho do Pr�ncipe Adam. O que
>n�o
> > > vale
> > > � cair no lugar-comum e encontrar s�sias para figuras como Bussunda,
> > Nelson
> > > Ned, Ratinho ou Jesus Cristo. Esses tem um acada esquina. Falando
>nisso,
> > > aquele cara ali n�o parece com o Joaozinho 30?
> > >
> > > 8o. lugar
> > > Cagar
> > > Uma das minhas prediletas. Deus deve ter inventado o Homem s� para
>que
> > ele
> > > usufru�sse dos prazeres que s� um sanit�rio pode lhe proporcinar.
>Antes
> > de
> > > mais nada, vamos deixar claro uma coisa: quem faz coc� � viado. Homem
> > > caga,
> > > ou, pros com mais traquejo, merdeia. Pois cagar � t�o bom que, com o
> > > passar
> > > do tempo, foi se transformando numa arte, com suas v�rias Escolas e
> > > correntes
> > > filos�ficas. As mais importantes todo mundo conhece. A cobra d'�gua, o
> > > cabritinho, a diarr�ia, o corn&beans, o omnidirecional, a casquinha
> > > McDonald's: cada qual com suas caracter�sticas, suas peculiaridades,
>seus
> > > temperos. Se bem que no fundo � tudo a mesma merda. O foda na arte de
> > > cagar �
> > > sua instantaneidade. Mal voc� deu vida ao bichano e l� vem a descarga
>que
> > > d�
> > > fim a sua ef�mera passagem pela vida terrena. E por isso que ficar
> > > admirando
> > > o cagu por alguns segundos antes de mand�-lo pro esgoto � um ato n�o
> > > apenas
> > > de compaix�o para com o marronzinho, mas de respeito � pr�pria
>cria��o.
> > >
> > > 7o. lugar
> > > Mijar
> > > Temos a� quase um empate t�cnico. � dif�cil dizer, entre cagar e
>mijar,
> > > qual
> > > dois � melhor. E s� pra n�o esquecer: quem faz xixi tamb�m � viado.
>Mas
> > > mijar
> > > tem uma vantagem competitiva sobre o item anterior, e � por isso que
>ele
> > > ocupa a s�tima coloca��o. Porque largando um mix o cara abre espa�o
>na
> > > bexiga, e possibilita, assim, que a bebedeira continue. E beber,
> > > convenhamos,
> > > � muito melhor do que cagar e mijar. Por sinal, este � o nosso pr�ximo
> > > item.
> > >
> > > 6o. lugar
> > > Beber
> > > Todo e-mail metido a engra�adinho tem que falar de cerveja. Eu, por
> > > exemplo,
> > > recebo uns 3 ou 4 por dia falando disso. Mas independente se � clich�
>ou
> > > n�o,
> > > o trago tinha que figurar no nosso ranking. Porque � junto a ele que
> > > passamos
> > > os melhores momentos da nossa vida. Ir pra noite, por exemplo: voc�
> > > consegue
> > > imaginar uma festa sem �lcool? Ou est�dio de futebol sem bar? Ou, at�,
>um
> > > churrasquinho com os amigos s� com Coca-Cola. A� fica ruim. Tudo fica
> > belo,
> > > engra�ado e ideal. As mulheres passam a ser as mais gostosas, o time
> > > come�a
> > > jogar por m�sica e aquela carne de segunda parece uma picanha ao
>ponto.
> > > Tire
> > > o p�o e o circo do povo, mas nunca neguem dois dedinhos de branquinha.
> > >
> > > 5o. lugar
> > > Vomitar
> > > Se a gente mija pra beber, a gente bebe pra vomitar. Al�m do al�vio
> > > imediato,
> > > vomitar livra o est�mago para...beber mais! O v�mito � o �pice da
>noitada,
> > > o
> > > rito de passagem da farra inocente para a putaria geral, do xaveco
> > > malicioso
> > > pra suruba no ap�. Depois de vomitar, velho, o jeito � mascar um
>Clorets
> > > e
> > > partir pra cima. Porque agora ningu�m � de ningu�m e, com �nimo
>renovado,
> > > voc� pode at� pedir mais um whisky que as feiosas at� que nem s�o t�o
> > feias
> > > assim.
> > >
> > > 4o. lugar
> > > Receber um boquete
> > > Segue o racioc�nio: mija-se pra beber, bebe-se pra vomitar e beber
>mais,
> > e
> > > bebe-se mais para pegar uma mocr�ia e receber, no m�nimo, um
>canudinho,
> > > popularmente conhecido como boquete. Tem gente que diz que boquete �
> > > melhor
> > > que trepar. Eu n�o sei, mas j� li que os franceses praticam mais sexo
> > oral
> > > do
> > > que sexo trepal. Se bem que, convenhamos, o que que franc�s entende de
> > > putaria? Aquele biquinho, sim, � que coisa de boqueteiro. Desse ser
>por
> > > isso.
> > > Deve ser o pa�s onde mais gente faz coc� e xixi no mundo. Um meia-nove
>�
> > > uma
> > > �tima pedida, principalmente quando a menina n�o usa aparelho. Porque
>voc�
> > > j�
> > > viu: imagina a mina no atraque, com a cabe�a do pau l� no sininho, com
> > > pentenho at� o es�fago, e, num dos vai-e-vem da tirana, rola aquele
> > engate
> > > no
> > > prep�cio! Putz, s� de escrever doeu mais em mim que no cidad�o. Deve
>ser
> > > uma
> > > dor fora do comum, brochada na certa e alguns pontos no cabe�ote do
> > > tigr�o.
> > > Pior vai ser pra ela: chega em casa e topa com a m�e, que, surpresa,
> > > pergunta
> > > se ela comeu ma�� com casca, sem nem desconfiar que tem um bife de
>glande
> > > preso ao aparelho da filha.
> > >
> > > 3o. lugar
> > > Comer uma mina de prima
> > > Mijar pra beber; beber pra vomitar pra beber mais; beber mais pra
>ganhar
> > > um
> > > boquete; ganhar um boquete pra comer e primeira. Sem hipocrisias. A
>mulher
> > > pode ser a mina mais santa do mundo, de �culos, saia de freia, cabelo
>com
> > > franja e soutien rosa. Mas se no carro come�ar a rolar um arreto e no
> > > ro�a-ro�a ela pega no teu pau e cai de boca no pingulim, a vaca foi
>pro
> > > brejo!
> > > N�o tem mais volta: ou voc� leva pra cama essa mina ou voc� estupra
>ela.
> > > Boquete de primeira � sinal de que ela quer mais. Ou � est� querendo
>te
> > > provocar e, por isso, nada melhor do que enfiar-lhe � for�a a pingola.
>Mas
> > > normalmente n�o s�o as santinhas que d�o de prima. S�o as putas,
>mesmo.
>�
> > > claro que nem toda puta tem cara de puta. Tem a puta que disfar�a,
>que
>se
> > > veste de paty, clareia o cabelo e pousa de m�. N�o tem erro: uma loira
> > > oxigenada, com sand�lia chamativa e fumando, � batata. Puta. Por
>sinal,
> > > essa
> > > � uma regra cl�ssica da noite. Mina que fuma d�. E de prima. Se o cara
> > > tiver
> > > um bom papo, n�o demonstrar preconceito contra a nicotina e ag�entar
> > > aquele
> > > bafo de Hollywood nas ling�adas, vai por mim: � puta, e d�, e de
>prima.
>J�
> > > que
> > > voc� vai comer a vagaba de estr�ia, � evidente que tudo vai terminar
> > quando
> > > ela sair do carro. Ent�o, n�o se ofere�a pra pagar motel. Isso s� se
>faz
> > > pra
> > > namorada ou caso voc� agarre a Gisele B�ndchen. Pra puta n�o se paga
>nem
> > > cafezinho. N�o se preocupe em comer bem. Goze. De prefer�ncia r�pido,
>pra
> > > dar
> > > tempo de tomar um banho antes de fechar meia hora. E no fim da
>trepada,
> > d�
> > > uma surra de pau mole na safada pra ela aprender a se dar mais valor.
> > > Depois �
> > > s� dar tchau, mentir o telefone e limpar as cinzas que ca�ram no
>banco.
> > >
> > > 2o. lugar
> > > Comer uma gostosa de prima
> > > Aqui o furo � mais embaixo. Aquela sua colega maravilhosa que
>terminou
> > com
> > > o
> > > namorado h� um tempo e n�o d� uminha faz seis meses est� t�o
>necessitada
> > > que
> > > resolveu sair com, acredite, voc�! N�o vacile. Fa�a um programa
>bacana,
> > > pegue
> > > ela em casa, d� um presentinho, pegue na m�o, elogie o perfume. Se
>voc�
> > > fizer
> > > isso, n�o tem erro: ela vai tirar voc� pra d�bil mental. Porra, meu
>irm�o:
> > > ela
> > > n�o trepa h� seis meses! Tu acha que ela quer jantar? Presente?
>Elogio?
> > Que
> > > nada: ela quer uma pica bem gorda afundando-lhe o rabo, rasgando o cu
> > feito
> > > uma serra el�trica. Se voc� for bom de cama, putz, voc� tem sexo pro
>ano
> > > inteiro. E como a mo�a � de fam�lia, fique esperto porque essa pode
>ser
> > > sua
> > > futura namorada. Ou melhor: n�o se namora uma mulher que se come de
> > > primeira.
> > > Mas n�o faz mal. Quando a mulher � gostosa, o neg�cio � se puxar no
>rala
> > > rola. Vale tapa, posi��es ex�ticas e mentiras. S� � proibido chup�o e
> > > chamar
> > > de vaca. P�, ela � sua amiga! Independente do seu desempenho, fique
>certo
> > > que
> > > essa vai ser a primeira e �nica trepada com a gostosa. Se manca, te
>olha
> > no
> > > espelho! Olha as peitola dela, os cox�o, a boquinha. Ela � a nora que
>a
> > sua
> > > m�e pediu a Deus, enquanto que voc� � o genro que a batuqueira da m�e
>dela
> > > pediu pra Satan�s. Porra, mas ent�o por que voc� falou pra se
>esfor�ar
>na
> > > cama? lembre-se: ela n�o vai dar pra voc�. Mas ela vai contar pra
>amigas
> > > como
> > > foi.
> > >
> > > 1o. lugar
> > > Contar pros amigos que comeu uma gostosa de prima
> > > Voc� acaba de conquistar o direito de contar pra todo mundo que comeu
> > ela.
> > > E
> > > o fa�a, porque isso vai ser uma vez na vida e outra na morte. �bvio
>que
> > > voc�
> > > vai aumentar, dizer que gozou na boca dela, puxou cabelo e fez ela
>gemer
> > > de
> > > prazer. Pra quem ouvir a lenda pouco importa. O que o cara quer mesmo
>�
> > > escutar a hist�ria pra poder imaginar como teria sido a trepada com
>ele
>em
> > > vez
> > > de voc�. Por sinal, vcs nem sabem com quem eu dormi ontem...
> > >
Ressaca da tert�lia de ontem... s� Reynaldo teve saco para abrir o blog hoje... parab�ns, L�cio!!
vou quebrar o clima e mandar uma piada para a galera:

Estavam perdidos na floresta um hindu, um judeu e um argentino. Ao cair da tarde os tr�s encontraram uma casinha modesta perdida por ali.Aproximaram-se e bateram a porta. Atendeu um senhor de certa idade:
- Pois n�o?
O judeu, adiantando-se, come�ou a explicar o caso:
- Sabe o que e: estamos perdidos e a noite esta caindo. Seria poss�vel passarmos a noite por aqui e de manha continuamos a procurar a sa�da desta floresta?
O senhor respondeu:
- Tudo bem. S� tem um problema: o espa�o aqui na casa s� da para dois. Algum de voc�s vai ter que dormir no celeiro.
O hindu se prontificou:
- Eu vou. N�o ha problema algum.
E foi-se. E os outros entraram...
Dai a dez minutos:
- Toc-toc-toc! - Batem a porta. Foram atender e encontraram o hindu:
- Sabe o que e: n�o haveria nenhum problema em eu dormir no celeiro, mas e que l� ha uma vaca que para mim e um animal sagrado. Eu n�o posso dividir o mesmo local com a vaca, pois considero isto um desrespeito.
O judeu se prontificou:
- Tudo bem. Eu vou dormir no celeiro.
E foi-se. E os outros entraram...
Dai a dez minutos:
- Toc-toc-toc! - Batem a porta. Foram atender e encontraram o judeu:
- Sabe o que e: n�o haveria nenhum problema em eu dormir no celeiro, mas e que l� ha um porco que para mim e um animal impuro. Eu n�o posso dividir o mesmo local com o porco, pois considero isso um desrespeito as minhas convic��es.
O argentino se prontificou:
- Tudo bem! Eu vou dormir no celeiro.
E foi-se. E os outros entraram...
Dai a dez minutos:
- Toc-toc-toc! - Batem a porta.
Eram o porco e a vaca.

abra�os a todos
boa noite

Woodstock

Parafraseando o Grande Nariz: Woodstock foi legal, mas tamb�m foi uma merda!

Vamos mudar o mundo (bom nome para essa discuss�o)

Para mudar algo a sociedade civil tem que organizar e fazr mudar. Inciativa como o do Betinho, e tantas outras, s�o lov�veis. O problema � n�o adiante querer ter car�ter nacional, � isto que faz a coisa n�o funcionar: a estrutura se "agiganta" e o objetivo inicial se perde. As iniciativas tem que ser locais, adequadas aos problemas locais, chegando aos limites do Estado da Federa��o. Para as causas Nacionais, n�o vejo como esse tipo de inciativa se eficiente.

30.10.01

Podemos at� matricular os miser�veis na faculdade de jornalismo (ou qualquer outra). Mas a� vamos acabar caindo naquela outra boa discuss�o que esquentou a coceba meses atr�s: ser� que eles v�o se dar bem? ser� que basta dar acesso � universidade para tir�-los da mis�ria?
Entendo o que voc� quer dizer, camarada., S� tentei complementar. Minha teoria n�o � esquerdista. Se a esquerda estivesse no poder, a situa��o de nossa gera��o seria a mesma: aceitar e trabalhar para o poder constitu�do. Temos pregui�a de pensar.
Democracia? Onde cara-p�lida? Vivemos a democracia do dinheiro, ou seja, os poucos que tem podem fazer o que quiser, ou voc� acha que o filho do motorista de �nibus algum dia vai poder viajar para as Ilhas Coelho, quer dizer Maur�cio. Tenho uma solu��o para isso: Vamos matricular todos os miser�veis deste mundo numa faculdade de jornalismo.
A nanotecnologia s� vai atingir quem puder pagar. Vivemos no mundo da resson�ncia magn�tica e da terapia gen�tica, mas neguinho no Brasil morre de gangrena, diabetes, tuberculose, desnutri��o, neguinho perde a perna por mi�ase (popular bicheira)... Perguntinha do dia: Quantos computadores no Brasil est�o conectados a net? N�o vale o das empresas, quero saber quantas fam�lias tem meios pr�prios para usufruir da revolu��o digital.
N�o concordo com sua teoria de que as pessoas sempre foram vazias desde o in�cio dos tempos, camarada Renato.
Tamb�m n�o aceito a teoria conspirat�ria esquerdista de Pixote, de que s� seguimos o que � conveniente ao poder constitu�do.
Vou tentar me explicar melhor: n�o acho que o mundo esteja parado. Pelo contr�rio: h� um movimento veloc�ssimo que nos impele para um futuro no qual a nanotecnologia ser� padr�o, no qual poderemos conversar com ciborgues e viver para sempre. Mas sinto que alguma coisa est� se perdendo, se esvaindo. A impress�o que tenho � que est�o todos sentados em suas poltronas, esperando pra ver o que vai acontecer...
Acho que fomos ficando pregui�osos com o tempo... e, neste caminho rumo ao oco, fomos ajudados (e muito) pela tecnologia. Ser ou n�o ser, saber ou n�o saber, aprender ou n�o aprender... � tudo quest�o de livre-arb�trio. O problema � que muita gente est� preferindo ficar sentado em frente � televis�o para ver "superpop" ou "te vi na tv". � foda, amigos. As pessoas n�o parecem a fim de aproveitar tudo o que est� ao alcance das m�os...
A sociedade est� retrogradando (o verbo existe... pode procurar no aur�lio). � paradoxal, mas � verdade.
Sen�o vejamos:
- Existe uma quantidade absurda de informa��o circulando por a�.
- Fora China, Cuba e os pa�ses mu�ulmanos, o mundo inteiro vive uma democracia. Portanto, quase todos t�m liberdade para fazer qualquer coisa.
Apesar disso, em que p� est� nossa sociedade?
Estamos cada vez mais monog�micos, cada vez mais isolados, cada vez mais presos a conceitos que j� haviam sido derrubados por quem pulou na lama em Woodstock...
O que mudou na cabe�a das pessoas? Respostas para este Blog...

Sobre este assunto, vou transcrever um trecho de uma cr�nica do ver�ssimo, que, por si s�, j� � uma resposta:
"Em Woodstock, (...), um ano depois do maio de 68 em Paris, reuniram-se as tribos da contracultura, como se chamava ent�o, para celebrar a aproxima��o de outro tipo de p�s-guerra, em que a paz, o amor e a fraternidade - sem falar no sexo, nas drogas e no roquenrol - venceriam o ego�smo capitalista e a tirania da moral burguesa.
O esp�rito de Woodstock n�o durou muito. Depois vieram os aborrecidos anos 70, quando todo o mundo teve que ir ser ego�sta e ganhar a vida. E a contracultura deparou-se com um dilema antigo: um ataque ao poder cultural - a "hegemonia" de Gramsci - n�o significa necessariamente uma amea�a ao poder real e muitas vezes a substitui. A cultura dominante absorve a contesta��o e desvia os golpes do sistema pol�tico dominante, que sobrevive, apenas com cabelos mais longos e roupas mais coloridas.
As ilus�es de Woodstock tamb�m n�o duraram muito. Pouco depois de Woodstock houve o festival de Altamond, na Calif�rnia, onde os seguran�as mataram um jovem a pauladas durante um concerto dos Rolling Stones e o movimento perdeu sua inoc�ncia. A guerra contra a guerra do Vietn� tamb�m ficou feia, radicalizaram a repress�o � contracultura (lembra contracultura?) e, com o tempo, veio uma trag�dia ainda pior: a gera��o de Woodstock envelheceu, e todos os seus filhos preferiram ser analistas de sistemas."
Concordo com L�cio Bacalhau. S� d� pra contar a hist�ria depois que ela acontece.

Solu��o pra �frica passa pela mesma solu��o para o Nordeste, o Vale do Jequitinhonha, o Noroeste fluminense ou qualquer outro lugar onde reina a mis�ria: divis�o de riqueza. S� que ningu�m quer abrir m�o do seu quinh�o. Todo mundo quer dividir a riqueza dos outros. Lembram daquela est�ria do governo militar, de primeiro aumentar o bolo pra depois dividi-lo? Pois �, o bolo cresceu, mas n�s, a elite n�o queremos divid�-lo. Um lembrete: quem construiu este pa�s, a for�a bruta que fez as hidrel�tricas, pontes, estradas, pr�dios...o fermento do bolo, vive nos guetos, condenados ao imobilismo social e a mis�ria, a ignor�ncia.
Nossa gera��o n�o pode falhar nesta tarefa, esta � a nossa miss�o. Temos que dividir o bolo.

Os dois "T�s" s�o consequ�ncia da numerologia, Bacalhau. Lembra?

Voc�s est�o ultra filos�ficos. Penso que s� poderemos avaliar nossa gera��o quando tivermos 50 anos, antes disso � tudo bobagem: reduzimos nosso potencial de transforma��o, de luta e concep��o de futuro; o mundo de hoje � diferente do de 30 - 40 anos atr�s, temos menos tempo para revolucionar porque precisamos de mais tempo para sobreviver, para aprender tudo de novo, para incorporar conhecimento e tecnologias (se o germe dessas tecnologias foi desenvolvido nos anos 60, ou at� antes, como o r�dio nos anos 20, tenho que concordar com Nareba: nossa gera��o est� aplicando e desenvolvendo tudo isso com m�rito!). Quando a falta de originalidade, digo que o mundo � c�clico e nem por isso menores s�o seus g�nios. Vejamos Shakespeare: criou uma obra memor�vel, cuja fonte de inspira��o s�o os teatros grego e romano (principalmente as trag�dias), esse sujeito RE-contou est�rias acrescentando originalidade, emo��o, fantasia - mas foi um contador de hist�rias antigas, j� na sua �poca.

Coelho, ainda podemos fazer muito e at� "mudar o mundo", mas temos que ter consci�ncia de que o nosso tempo � diferente. Einstein diria que trata-se de uma vis�o da sua Teoria da Relatividade.

Nareba, quanto ao seu "exerc�cio" de irmos para as armas, fa�o novo exerc�cio: imagine que um pa�s vizinho (n�o para o outro lado do mundo, porque seria dif�cil mandar o S�o Paulo para l�) mediante um atentado, ou declara��o de guerra, explodisse o Cristo Redentor ou detonasse um predio da Av. Rio Branco, ou explodisse um est�dio de futebol no sul do pa�s em dia de cl�ssico, ou detonasse o carnaval em Parintis, qualquer coisa que despeda�asse uma multid�o (onde talvez estivesse nossa m�e, ou irm�, ou irm�o, ou mulher, ou amigos) - algu�m deixaria de pegar em armas para mostrar sua ira contra o malfeitor?! - Quer uma cl�ssica: ningu�m teria ao menos o desejo de matar da forma mais cruel poss�vel o estuprador de sua mulher, m�e ou filha?!! - Isso � pegara em armas. Sangue todos temos, podemos n�o ter os motivos; mesmo assim quem j� n�o lutou por um emprego, uma namorada, um desejo. Nenhum de n�s nasceu em ber�o de ouro.

Pixotte, para acabar com isso teremos que entrara em guerra com Alfa-Centauro. Talvez a revolu��o ainda venha a ser a internet. Pergunta: voc� v� solu��o para o continente africano?!! Outra pergunta: Dois "TES"?
Tr�s dicas:
- "Provoca��es", que passa quase todo dia na Cultura. Sobra intelig�ncia e arrog�ncia (mas o papel do entrevistador � justamente provocar)
-"Gordo a go go" tamb�m � quase di�rio, na MTV. Pra voc�s terem uma id�ia, ontem o entrevistado foi o Ferrugem (aquele do Ortop�). Assisti esses dias o Marcelo Nova com o S�rgio Dias, a Gretchen, o Roberto Leal...
- "Biografia", que passa no Mundo todo dia as 21 horas. Essa semana o programa � dedicado a guerra contra o terror. Ontem foi o Arafat, hoje acho que � contra o Vice do Bush. Tem ainda esta semana, o pr�prio juninho, o Colinn Powell, o Saddam e o Bin Laden.
Amigos, nossa gera��o n�o pensa. Apenas desenvolve o que � conveniente para o poder constitu�do. Quem � o idolo do Brasil dos anos 90? Resposta: Carla Peres, aquela mesma que tem meia d�zia de neur�nios e mais de um metro de bunda. O resto do mundo n�o fica atr�s. O Tio Sam adora a Madonna, que pelo menos � mais divertida.
Nareba, enquanto voc� procura receita de cozidos Tailandeses, mais de um ter�o dos homens n�o consegue ingerir 2.000 Kcal de alimento por dia. Metade da popula��o do Mundo n�o tem acesso a �gua pot�vel, e mais gente que isso n�o tem luz el�trica. Revolu��o pra mim, � acabar com isso.
Como eu disse abaixo: nossa gera��o est� fazendo revolu��o digital (apesar de tudo isso j� ter sido inventado na d�cada de 60... clique aqui para ver), mas esta � uma revolu��o estranha, como se estiv�ssemos caminhando de volta � caverna (de plat�o), vendo um simulacro de realidade atrav�s das telas de nossos computadores. N�o, amigos: n�o sinto nostalgia de coisas que n�o vivi. Nem idolatro "mitos" culturais, pol�ticos e sociais (Morisson, Che, Lennon, Dean...) Isto aqui � apenas uma constata��o de que vivemos uma �poca na qual as pessoas est�o falando cada vez mais (internet, blog, celular...) e dizendo cada vez menos. E isso n�o � culpa nossa, n�o.
Esqueci de dar as boas vindas pro Marlus.
Seja bem vindo, Rochinha!!!!!
L�cio, acho que cometi uma falha. O Nome perfeito pra voc� seria "Bacalhau!!!!!"

29.10.01

Prezados Coc�bagos,

infelizmente n�o consegui terminar a cr�nica/conto, tive alguns problemas no fim de semana. Mas ele vir�, ainda que tarde. Para que n�o fique o v�cuo, transcrevo trecho de um livro (O Rei, o S�bio e o Buf�o, de Shafique Keshavjee) que pode ensejar alguma reflex�o sobre n�s mesmo e sobre o que vem acontecendo no mundo.

"Ainda h� pouco, ouvindo os concorrentes darem, em duas palavras, o resumo das respectivas cren�as, fui ficando cada vez mais intrigado: tantas diferen�as separam os crentes dos ateus, as religi�es sem�ticas das religi�es orientais; depois, como um raio que rasga o c�u, tive uma esp�cie de revela��o: na imensa diversidade das perspectivas que nos foram apresentadas, h� todavia um ponto em comum que as aproxima. Esqueci de vos dizer tamb�m que, em meu sonho, havia um post-scriptum mais inegm�tico que dizia: 'procurai a agulha e vivereis'. O xeque Ali ben Ahmed, na sua maravilhosa par�bola sufi, deu-nos a chave para a interpreta��o desse mist�rio: a agulha costura e une, ao passo que a tesoura corta e separa. Essa imagem refor�a a revela��o de que falei. O que h�, pois, de comum, em tudo que ouvimos durante esses quatro dias? � a dupla experi�ncia de uma separa��o e de uma uni�o. A lei suprema do Universo � o mist�rio do Esp�rito que diferencia para melhor unir e que liberta para melhor juntar. Isso � verdade para a Trindade crist�, em que o 'Pai' e o 'Filho' s�o ao mesmo tempo diferenciados e um.
Isso � verdade tamb�m na lei da complexidade, em que part�culas se especializam e se agregam em unidades cada vez mais complexas.
Quando os budistas evocam a vacuidade do mundo e do si mesmo, eles convidam a que abandonemos nossa cobi�a. E quando eles nos ensinam a compaix�o, convidam-nos a uni�o sem liames com tudo o que '�'. Quando os hindus nos estimulam para ir al�m de nossos determinismos e de nossos ego�smos, eles nos conclamam a viver sem livres de qualquer forma de vincula��o. E quando nos estimulam a experimentar a universal e imortal Presen�a divina, � em uma nova forma de rela��o com todos os seres, animados ou n�o. Quando os judeus, os crist�os e os mu�ulmanos nos falam de Deus em sua santidade, seu amor e seu poder, eles nos convidam a n�o nos apegarmos ao mundo vis�vel e a evitar qualquer idolatria de pessoas humanas ou de bens passageiros. E quando judeus, crist�os e mu�ulmanos nos falam de Deus em sua unidade, que criou e amou todos os seres, eles nos convidam a viver novas rela��es de proximidade e de ternura. A santidade, a gra�a e a misericordia, assim como a fidelidade, a solidariedade e a submiss�o s�o outras tantas raz�es e meios para que experimentemos uma liberta��o face a tudo o que nos mant�m prisioneiros e um arela��o de conv�vio com tudo o que foi criado.
...
- Separa��o e uni�o, unifica��o e diferencia��o, desapego e apego, morte e ressurei��o: � o pr�prio dinamismo do Esp�rito. A desgra�a � que, na maioria das tradi��es religiosas e dos destinos humanos, esse movimento � fixo, e mesmo bloqueado. Em lugar de apronfundar essa experi�ncia infinita, muitos crentes e n�o-crentes se desprenden talvez de certas coisas superficiais, mas ent�o ligam-se cegamente a uma determinada pessoa, a uma determinada comunidade, a uma determinada na��o, a uma determinada teoria pol�tica ou filos�fica, a um determinado preceito religioso. E, suprema armadilha, eles se tornam escravos de bens imateriais como a alegria ou a salva��o, a liberdade ou a solidariedade. N�o h� nada mais perigoso que um apego cristalizado. E � em nome dessas religiosidades bloqueadas que, ainda hoje, se mata... Em nome da alegria espiritual, desprezam alegrias humanas leg�timas, e em nome da slava��o massancram os que n�o a queriam ou n�o a compreendiam. Em nome da liberdade como bem absoluto, deixam-se impunes as piores formas de viola��o cultural, econ�mica ou sexual. Em nome da solidariedade erigida em exig�ncia social, massacram-se todas as pessoas 'alienadas' por seu esp�rito pretensamente ' aburguesado' e 'capitalista.
Deus � sempre maior que nossa id�ia de Deus e a realidade mais complexa que nossa experi�ncia dessa relaidade..."



Amigos, desculpem se o texto � extenso. N�o o selecionei pelo aparente fundamento religioso, mas pela valoriza��o da diversidade. Vejo uma identifica��o com a nossa "turma" que era unida, se desuniu, e, agora, reencontra-se (ainda que virtualmente). A diversidade de experi�ncias - e sua generosa troca entre amigos - enriquece a todos. Vejam: antes, �ramos "iguais" ainda que diferentes, nosso maior elo de liga��o era um col�gio; hoje, somos "diferentes" ainda que sejamos os mesmos, nosso principal elo de liga��o n�o � um col�gio, n�o � uma profiss�o; h� um passado comum e uma diversidade de situa��es presentes, de personalidades formadas em experi�ncias diferentes e, mesmo assim trocamos id�ias diariamente. Isto � um prazer para todos n�s (especialmente as COCEBA'S GIRLS), ainda que tantas coisas nos separem. Quanto � situa��o mundial, penso que o texto reflete a hiprocisia das religi�es e das pol�ticas em conflito.
NA VERDADE, EU QUERIA REPRODUZIR UM TEXTO DO VER�SSIMO - ACHO QUE O T�TULO � "OS B�RBAROS" (se n�o for e este, sei que no final fala em b�rbaros) . ESTE TEXTO � MUITO BOM, MAS EU O PROCURO DESESPERADAMENTE E N�O ACHO ENTRE MINHAS TRALHAS. SE ALGU�M TIVER EM CASA, POR FAVOR N�O SE ACANHE.

P.S.: Pixote, tenho at� medo do que vir�: desenvolve essa id�ia dos nomes que combinam.
P.S.: Tentarei terminar meu texto (conto/cr�nica) at� quinta-feira. constata��o. O exerc�cio da advocacia realmente limita a criatividade, ficamos viciados em f�rmulas de peti��o, linguagem rebuscada, texto l�gico-jur�dico... � uma merda, estrangula a criatividade.


Abra�os
The Doors n�o tem nada a ver com a gera��o de merda da qual fazemos parte. o lance � exatamente este, camaradas. A gera��o deles fez todas as revolu��es que podiam ser feitas... n�s pegamos a rebarba...
Querem um exemplo: nunca a tr�ade sexo, drogas e rock�n�roll fez tanto sentido quanto nos anos 60/70. Isso sem falar na pol�tica e em outras manifesta��es sociais que mudaram completamente a cara do mundo.
Vivemos � sombra dessa gera��o. Voc�s podem dizer (e � verdade) que estamos vivendo uma revolu��o digital. Mas � algo estranho e paradoxal. Uma revolu��o fria, quase solit�ria: quanto mais a tecnologia nos aproxima, mais ela nos afasta. Ou n�o � exatamente isso que est� acontecendo aqui neste blog? Estamos nos falando todos os dias, mas n�o nos encontramos h� meses...
N�o estou aqui tentando criar mitos ou idolatrias (n�o concordo com o cazuza quando ele diz que "meus her�is morreram de overdose"). Estou apenas constatando que fazemos parte de uma gera��o babaca.
Reynaldo, tava pensando. Sabe esses lances de nomes que combinam com as pessoas? Acho que o seu � o mais perfeito: Reynaldo L�cio...
E a� putada. Estou de volta. Primeiro vou deixar uma coisa bem clara. N�o fui eu quem mandou este email de 90 megas q o nariz se referiu. Isto deve ser coisa do Bacalhau (deve ser um clipe do Jaspion!!!).

T� dentro do lance dos contos.

Acho que devem convidar o Chebabe e o Binho pro blog mesmo, inclusive o Jac� se mostrou interessado quando voltou de CBF.

Vou pin�ar uma p�rola (pra relembrar os velhos tempos) do email da volta de Chebabe: "E companhia dos amigos e devidas dign�ssimas; ou algu�m j� resolveu assumir a previs�vel boioli�e!!!!"...prestem aten��o na �ltima palavra!!!


Reynaldo, seu bacalhau, acho que eu ficaria deslocado se o assunto fossem as op��es sexuais, por ser um dos poucos heteros...
Cad� o conto, meu filho?

Pera�, Nareba?
Que est�ria � essa?
"N�o sei se a id�ia de colocar coisas que gostar�amos de ter feito de outra forma � bem vinda na rede. J� pensou se Erick resolve colocar que queria ter nascido mulher, se chamar Sueli e ter um caso de amor com Xuxa em SP? Pode dar galho." Isso a� n�o se enquadra em "Coisas que gostar�amos de ter feito". Pelo que consta isso � o que t� acontecendo (na verdade com a participa��o de Binho).
a �ltima sobre Binho, acho que ele j� est� morando em niter�i outra vez...
JAZZ
macy gray n�o toca jazz, n�o
na verdade, acho que ningu�m tocava jazz naquele festival.
ela toca soul music de qualidade!
REYNALDO
P�, Lucio, manda a cr�nica a�, man�!!
BINHO
Vou ligar pra ele e dar uma sacaneada. Acho que ele nunca sequer abriu o blog...
CHEBABE
O cara ressurgiu das cinzas com um e-mail gigantesco hoje... vou mandar uma resposta pra ele e reconvid�-lo para o blog
THE DOORS
Revi o filme de Oliver Stone ontem... a primeira constata��o � a seguinte: fazemos parte de uma gera��o de merda.
vou escrever mais sobre o assunto posteriormente...

28.10.01

Not�cias de Binho
O cara foi visto ontem (s�bado) no Free Jazz com a nova namorada... uma menina do abel que ele conheceu na globo e se chama berenice... se voc�s for�arem a mem�ria, v�o se lembrar de uma vez que eu perguntei a ele quem era berenice numa das conversas da coceba via e-mail... eu n�o consigo me lembrar dela, mas no fim das contas, algu�m chegou � conclus�o que ela era amiga da prima de souza...
falar em free jazz, estive l� no s�bado (mas n�o encontrei binho) para o show da macy gray. n�o sei se voc�s conhecem essa mulher, mas o show dela foi bom pra caralho. valeu cada centavo dos R$ 50 investidos no ingresso...
Esses pr�-vestibulandos v�o chorar muito mais quando entrarem para a faculdade e perceberem que n�o era nada do que estavam esperando.
Os poucos que passarem, � claro.

27.10.01

Belas imagens no globo rep�rter (que ultimamente deveria ser chamado de globo rural, tamanha quantidade de reportagens sobre florestas, savanas, animais e afins que est�o sendo colocadas no ar)
Estou no jornal e, infelizmente, a tv est� sem som. mas o azenha (aquele mesmo que pisa nos afeg�os todos os dias no jornal nacional) est� no Jap�o, fazendo uma mat�ria sobre as belezas naturais do pa�s.
Mas o que estou gostando de rever s�o as imagens urbanas... imagens de lugares que passei durante minha temporada japonesa, em 98...
�, meus amigos, aquela viagem j� est� completando tr�s anos...
Boas lembran�as... boas lembran�as

26.10.01

estou vendo umas fotos das manifesta��es dos alunos que querem fazer o vestibular da ufrj neste fim de semana... tem umas fotos pat�ticas.. umas meninas aos prantos, abra�adas umas �s outras, como se fosse o fim do mundo...
ser� que na nossa �poca algu�m iria chorar assim se o vestibular fosse adiado????
acho melhor ficar com a op��o de dias espec�ficos cada m�s...
o que voc�s acham: vamos criar um nome para a nova se��o?
boa tarde senhores do conselho
L�cio, meu filho, pode mandar bala no seu texto inaugural de nossa nova coluna
sobre escalas, acho que podemos fazer algo assim:
uma cr�nica diferente por semana (pode ser publicada aos domingos)
dia 28 - L�cio
dia 4/11 - Renato
dia 11 - Eu
dia 18 - Xuxa
dia 25 - Fred�o (que anda meio sumido)
dia 2/12 - Pixote
dia 9/12 - Erick
Eu convidei Marlos para mandar um texto, tamb�m. Se ele topar, pode ficar com a data de 16/12
Outro que entrou e sumiu foi Luna. Se ele aparecer por a� e achar a id�ia interessante, pode escrever a cr�nica no dia 23 de dezembro
o que voc�s acham?

Camarda, voc� tem raz�o! N�o ia pegar bem essa rela��o Erick X Xuxa. Sugiro excluir op��es sexuais, at� para o Pixote poder participar.
Sobre a escala: acho que � muito bom organizar a publica��o, entretanto, sugiro que n�o seja di�ria; talvez de dois em dois dias ou semanal, assim poder�amos comentar os textos e deixar espa�os para outras id�ias, al�m de permetir maior cuidado na reda��o.
Ol�, amigos. Coelho, seu texto � muito bom, com r�tmo, suspense e a dose certa de humor. A id�ia de cr�nicas e contos � muito boa. Tamb�m acho interessante a id�ia do novo "Correio Galante". Acho que isso ir� estimular� as pessoas a participarem mais. Tentarei uma cr�nica ou conto para o final da semana, at� ja tenho uma id�ia: A sina do competente.
Marlos, ainda n�o visitei a sua p�gina, mas logo darei uma fu�ada.
Poder�amos fazer uma se��o sobre o que gostar�amos de ter feito de outra forma.
Abra�os.

25.10.01

�s vezes eu saio clicando naqueles blogs que aparecem como sugest�es na p�gina inicial do blogger s� para ver o que neguinho anda fazendo e escrevendo por a�. tem sempre coisa boa!!
no blog do marlos h� bons links para outros blogs (no parceiros de copo)
depois podemos fazer algo semelhante em nossa p�gina

j� estou dentro desta parada das cr�nicas, camarada.
tenho certeza que ser�o textos de n�vel alt�ssimo.
Bem-vindo camarada Marlos
foi justamente com este intuito que criei o blog da coceba... aquela enxurrada de e-mails era um saco. aqui neguinho entra quando quer, escreve o que est� a fim e pronto!!
Aproveito para convid�-lo a participar desta parada que estamos pensando em fazer (contos alternados + hist�ria aos peda�os). sei que o amigo tem muita coisa boa para escrever
abra�os
coelho
Putada:
Estou na �rea de novo, para atormentar a paci�ncia de voc�s. Aguardem minhas contribui��es para esta punheta on-line.
Pelo visto a brincadeira aqui vai bem... O conto do Coelho � de primeira :)
Tamb�m estou como uma pagininha, modesta que s� ela, em http://www.maloca.blogspot.com
Abra�os a todos
ps: muito melhor isso aqui do que lotar o e-mail, n�o?

Impressionante, camarada Renato, eu estava pensando numa coisa parecida com esta sua proposta das cr�nicas... pensei em fazer uma parada assim: algu�m come�a uma hist�ria e, a cada semana, um outro seria respons�vel por continu�-la. n�o sei se voc� chegou a ver ou participar de uns concursos que o submarino promoveu... era exatamente isso...
gosto das duas id�ias
o que acha se levarmos as duas adiante?
primeiro fazemos as cr�nicas
depois fazemos a hist�ria
voltamos �s cr�nicas
e, desta forma, vamos incrementando nosso blog
o que voc� acha?
new
bela cr�tica do som dos caras! vou ouvir com certeza!!

24.10.01

Nas primeiras vezes, ele simplesmente n�o notou. O problema � que aquilo passou a se repetir e se repetir e se repetir. Todos os dias de manh�, quando acendia o aquecedor para tomar banho, ele ouvia a vizinha do apartamento de cima fazer o mesmo. Ele achava curioso, engra�ado. Uma coincid�ncia bonitinha...
Tudo mudou numa madrugada de sexta-feira, quando ele chegou em casa depois de um ser�o no escrit�rio. Cansado, fedendo a cigarro, com o rosto e os cabelos t�o oleosos que chegavam a brilhar, resolveu tomar um banho. Eram umas duas da manh�. Ligou o aquecedor e come�ou a tirar a roupa. Foi quando aquele estalo seco vindo do 503 soou alto na �rea de ventila��o do pr�dio. Sentiu seu corpo inteiro gelar... ela havia ligado o aquecedor tamb�m.
Foi o banho mais longo da vida dele. N�o conseguia parar de imaginar o porqu� de aquela menina estar sempre tomando banho na mesma hora que ele. Ou melhor, at� imaginava algumas raz�es. Mas todas eram t�o sem prop�sito que n�o podiam ser verdadeiras. Ou podiam? "Meu deus. O que ser� que ela est� fazendo ali em cima?"
Na manh� seguinte, n�o tomou banho no hor�rio habitual, achando que escaparia da coincid�ncia. Mas a estrat�gia deu errado. Foi s� ligar o aquecedor para ouvir aquele som inconfund�vel vindo do apartamento de cima, como um eco maldito. Desta vez, ele sequer se molhou. Ficou sentado no vaso, aterrorizado com as imagens que passavam por sua cabe�a... imagens que mostravam a menina do 503, que devia ter uns 20 anos, nua, com os longos cabelos louros molhados, seu corpo inteiro envolvido pelo vapor da �gua quente, olhando fixamente para ele com aquele rosto angelical, o convidando para ficar debaixo daquela ducha forte...
Quando deu por si, estava com as m�os sujas de porra...
Envergonhado e ainda entorpecido pelas vis�es, acreditou na sua id�ia mais louca: "Ela gosta de mim".
Meia hora depois, quando saia para o trabalho, tremeu inteiro quando entrou no elevador. A menina estava l� dentro, com os cabelos molhados, o corpo exalando um perfume maravilhoso... Desesperado, ele n�o conseguiu desviar os olhos dos seios da vizinha, que pareciam querer rasgar a camiseta branca que ela estava usando. A menina, por sua vez, nem pareceu notar a presen�a daquele homem que, nem usando terno, ficava elegante. Gordo, fl�cido, baixo e calvo, ele era, como os amigos da reparti��o costumavam dizer pelas costas, um "man�"... daqueles que, quando suava, ficava com um colar de sujeira preta na base do pesco�o e que tinha, constantemente, dois pontos de saliva seca nos cantos da boca. Diziam at� que era virgem.
Naquele dia, n�o trabalhou direito. Recebeu uma bronca do chefe, coisa que nunca havia acontecido antes. Mas era imposs�vel concentrar-se em outra coisa. Estava obcecado pelos banhos com a vizinha.
As duas semanas seguintes foram terr�veis para aquela pobre alma. A obsess�o virou doen�a. N�o dormia mais, esperando a hora do banho na manh� seguinte. Comprou roupas novas, cortou o cabelo, fez at� as unhas. Tudo para encontrar a vizinha no elevador. Mas a mo�a, apesar dos banhos "juntos", sequer dava bom dia para o homem naqueles encontros di�rios a caminho do t�rreo.
Chegou � beira da insanidade. Abandonou o emprego, ficava horas trancado no banheiro, transformou-se num zumbi. E, ousadia m�xima para ele, passou a subir as escadas e, com o cora��o disparado, parar em frente � porta da vizinha, tentando criar coragem para tocar a campainha.
A coragem nunca chegou.
Por fim, sucumbiu � loucura. Foi encontrado pela pr�pria m�e que, depois de dois dias sem receber um telefonema sequer, foi at� o apartamento do filho e o encontrou desmaiado no banheiro. Nos pulsos, rid�culos arranh�es mostravam claramente que, nem em seu momento de maior desespero, aquele pobre coitado teve coragem de tomar uma atitude de homem.
Tratado e curado, foi proibido pela m�e de voltar ao velho apartamento. Acabou vendendo o im�vel e se mudando para outro estado, onde recome�ou a vida.
De sua nova cidade, n�o ficou nem sabendo da confus�o que deu em seu antigo pr�dio. Deu at� pol�cia! Dois meses depois de se mudar para o apartamento 403, o novo morador arrumou uma briga feia com a lourinha do 503. Foi no dia em que chegou a conta do g�s. Assustado com o valor alt�ssimo do servi�o, ele se lembrou imediatamente daquela estranha coincid�ncia dos banhos no mesmo hor�rio e resolveu dar uma olhada na �rea de ventila��o do pr�dio.
N�o deu outra: achou o gato da vizinha.
Coelho, voc� est� realizando um mon�logo.
Eu tentei entrar no desembucha, mas foi imposs�vel. Faz dois meses que recebi uma serie de e-mails deles, sempre modificando senhas (acho que foram quatro). Que um minuto nada, trinta segundos t� bom demais.
al�m de pixote (que chegou a montar um blog para a disciplina dele naquela jo�a) algu�m mais andou visitando o desembucha.com nas �ltimas semanas?
pois �: fui dar um pulo l� hoje e descobri que os caras simplesmente sa�ram do ar. se quiserem ler a triste hist�ria do fim de nosso primeiro hospedeiro, cliquem aqui

apesar de ter me irritado muito com aquela merda, sugiro um minuto de sil�ncio em mem�ria do www.desembucha.com/coceba
abra�os
claro que os criadores de v�rus n�o iriam deixar a guerra passar em branco...
d�em uma lida e tomem cuidado com seus e-mails
"O v�rus W32.Toal.A@mm, tamb�m chamado de Bin Laden, chega por e-mail, com o anexo Binladen_brasil.exe e traz como assunto uma frase sobre a guerra no Afeganist�o. O Toal.A se autoenvia para todos os endere�os da lista de contatos do Windows e abre o drive C do micro para a internet."
sei que j� lemos muitos destes livros, mas achei interessante este site que disponibiliza quase 500 obras gratuitamente... fica dentro do uol. cliquem aqui para dar uma olhada...
�, camaradas, o blog anda meio parado...
cad� o �nimo, galera?
nota interessante do jos� meirelles passos, correspondente do globo em washington, no globo.com... d�em uma olhada: basta clicar aqui.

23.10.01

� inocente, camarada.
� inocente...
na verdade, chega a ser meio tapada, sabe? burrinha mesmo...
Pixote, para voc� eu s� digo uma coisa: COGUMELO!
Coelh�o, a menina ou � inocente ou � muito esperta!

20.10.01

camarada, eu fiquei realmente impressionado com a hist�ria. n�o achei que ainda existisse mulher trouxa a este ponto no mundo.

19.10.01

Prestem aten��o nesta hist�ria.
Como voc�s n�o conhecem a pe�a, vou fazer uma descri��o b�sica: ela � a mulher mais bonita da reda��o. n�o � minha opini�o, n�o. � a de todos os caras daqui. ela tem 26 anos e estudou no Abel. namora um carinha desde esta �poca (come�ou a namorar o cara quando eles estavam no segundo ano, ou seja, dez anos atr�s). Al�m de bonita, ela � um tes�o. Acorda todos os dias �s 6h30 da matina para malhar. Faz spinning e aeroboxe. Tem um corpo maravilhoso.
Bom, depois da descri��o, vejam s� o que ouvi ainda h� pouco.
Ela ligou para a casa do namorado. Eram nove da noite (s� um detalhe: �s sextas-feiras n�s, jornalistas, ficamos na reda��o at� meia-noite, uma da manh�). A m�e do carinha atendeu. N�o ouvi o que a dona disse. Mas ouvi muito bem o que a minha colega de reda��o disse para a sogra:
"� mesmo?"
"Ent�o, quando ele acordar, diz para ele que, quando eu chegar em casa, eu ligo de novo"
DORMINDO �S NOVE DA NOITE DA SEXTA-FEIRA, SABENDO QUE A NAMORADA S� VAI SAIR DO JORNAL DEPOIS DA MEIA-NOITE??????????
CONTA OUTRA, MEU AMIGO
CONTA OUTRA!!

Erick, o jeito vai ser vc dar essa bunda ruiva por a�.

Essa est�ria das meninas do jornal de bairro � muito boa. Elas que deveriam ser demitidas pela megalomania.

Encontei Gaby algumas vezes durante a faculdade. Ela continuava baranga. O Reynaldo se revelou bacalhau nesta �poca. Lembro bem que o cara era apaixonado pela mocr�ia, que gostava de pisar no cara. Acho que ele ficou uns 15 meses sem beijar na boca, e ela foi a hero�na que quebrou o jejum.

Pixote deve ter levado um carregamento de antraz pro comando da greve em Curitiba.
Estive fora por um tempo. Estava em Curitiba resolvendo assuntos relacionados a greve. Escrevo depois com calma.
Essa porra de guerra biol�gica n�o tem nada haver com Bin Laden...

18.10.01

cara, todo mundo achou que o autor da brincadeira iria ser demitido. mas, at� agora, n�o rolou nada por aqui.
Como eu disse anteriormente, n�o sei que � Dudu. mas lembro que a gente tamb�m botava o nome deste cara na musiquinha...
P�, coitadas das meninas, voc� est� num dia de f�ria. As v�timas normalmente s�o an�nimas. O man� que fez a brincadeira � que pode se dar mal (juridicamente) - ou foram as meninas que armaram para aparecer? - S� para fins de conferir: QUEM ERA DUDU?!!!
Nareba, SB, eu s� relatei o fato. mas voc� parece que se amarrou no tamanho. Parece que o aranha vai ser fielmente reproduzido nas telas.
Pixotte, acabou a fonte?!!!!
foi divulgado o retrato falado e o nome do principal suspeito do ataque terrorista ao mc donald�s da Av. Rio Branco, no Centro do Rio. as primeiras informa��es d�o conta de que � um �rabe safado. vejam a imagem (exclusiva de nosso blog) e tirem suas pr�prias conclus�es:
tava lendo uma coluna no jornal e o cara d� uma boa id�ia para uma festa. acho que vou fazer uma assim l� em casa, qualquer dia desses. vejam s�:
"Fosse eu o dono da festa, invocaria a criatividade para conclamar os convivas a aparecerem na festa munidos cada qual com seu walkman, discman ou MP3 player. Seria uma festa dada em sil�ncio em que cada um dan�aria trilha sonora personalizada."
falar em ataque terrorista, uma hist�ria imbecil:
ontem, duas rep�rteres do jornal de bairros do globo receberam cartas contendo um p� branco que elas n�o conseguiram identificar. apavoradas, elas avisaram a chefia, que acionou o servi�o social da empresa, que chamou a fiocruz, os bombeiros, a secretaria de sa�de. as meninas chegaram a ser isoladas. a�, um man� que tamb�m trabalha no jornal de bairros contou que tudo n�o passava de uma brincadeira.
impressionante a PREPOT�NCIA e a MARRA das duas rep�rteres INICIANTES do jornal de bairros se acharem merecedoras de receber cartas contendo antraz. imagina s� se o primeiro caso de antraz no brasil seria justamente com duas desconhecidas rep�rteres rec�m-formadas do jornal de bairros!!!!!
muita imbecilidade...
j� viram o filme que a TV Globo vai passar no s�bado � tarde? Velocidade M�xima!!
sensibilidade pouca � bobagem. numa �poca tranq�ila como esta, nada melhor que um filme sobre um terrorista maluco que bota uma bomba num �nibus.
Gaby era uma menina gordinha que jogava handebol. ela fez faculade de farm�cia na uff. l�cio era apaixonado por ela. se n�o me engano, ele chegou a dar uns pegas nela numas f�rias de julho (voltou �s pressas de cabo frio para isso). mas o problema � que a menina n�o dava muita bola pra ele, n�o.
no cl�ssico "i love you gaby" (uma vers�o rid�cula para "can�t take my eyes off of you") a galera cantava assim na hora do refr�o:
I love you gaby
e o guto tamb�m
I love you gaby
e o dudu tamb�m
I love you gaby
e o luiz fernando tamb�m

s� para explicar:
guto era o namorado dela na �poca
dudu n�o me lembro (devia ser algum man� de outra turma que tamb�m era a fim da mo�a)
e luiz fernando era um carinha que repetiu de ano e caiu na nossa turma. ele jogava v�lei pra caralho e pegou fabiane uma vez que a galera foi ao cinema no windsor. se n�o me engano, ele pegou a gabriela tamb�m.

17.10.01

Sobre a GABY, como voc� pode constatar, eu sabia que o investimento era bom! Mas � mundo gira, meu amigo. Lembram do C�ssico I LOVE YOU GABY...
Como todos est�o de volta vou providenciar o scan para algumas fotos da nossa turma e mandara por e-mail. Pena que o BLOG n�o aceita imagens.
S� bem vindo, Coelho.

Algu�m j� viu o trailler do filme do Homem-Aranha? Porra, cortaram uma das cenas mais maneiras. O aracn�deo tece uma teia entre as torres g�meas para prender um helicoptero. V�o fazer um filme do Demolidor (ser� que vai dar certo).

Comprei um arevista do Homem-Aranha, S�culo 21 (muda um pouco a origem mas est� bem coerente), que vem tamb�m com a nova vers�o do X-Men (gostei da hist�ria - argumento - caracteriza��o). Algu�m ainda l� hist�rias em quadrinhos?!!
A maior palavra da l�ngua portuguesa, segundo o HOUAISS pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconi�tico. Tem mais de 18 cm (18! 18! - a� Brown).
vou te contar uma parada: al�m da gaby, eu encontrei outras quatro pessoas que eu conhecia (eram dois casais que estavam passando lua-de-mel l� na ilha... um integrante de cada casal j� tinha trabalhado comigo aqui no jornal). Mas a surpresa maior foi a nossa amiga mesmo. ela est� muito bem!!!
algu�m a� vai o free jazz? j� aviso logo: para quem n�o gosta de jazz, � o melhor lugar para estar na pr�xima semana. acho que a �nica coisa que n�o vai ter l� � isso...
O mundo � pequeno mesmo. Encontrar colega de col�gio em Fernando de Noronha onde o acesso � superlimitado....
Quanto a reuni�o de 15 de novembro, n�o me comprometo mas gostaria muito que rolasse.Mais perto eu anuncio...provavelmente umas cervejas l� em casa. To numa loucura t�o grande que tomei o maior susto quando a LEana perguntou o que eu queria fazer pro anivers�rio. A� que me toquei que estava perto.

Erick, a coisa t� feia mesmo. Por aqui t� rolando a terceira barca do ano. Acho que n�o to nessa ainda mas acho que � v�lido repetir pra voc� o que falei pra Leana quando discutia a possibilidade de me mandarem embora:
"O pior que pode acontecer � me mandarem embora... e o melhor que pode acontecer � me mandarem embora."
O mundo tem uma por��o de oportunidades e �s vezes ficamos amarrados a uma coisa e n�o conseguimos v�-las ou persegui-las.
um coment�rio a mais sobre gaby e seu marido: ele � mais baixo que ela
L�cio, meu filho, acho que voc� tinha chance...
Porra, erick, manda umas cartas com antraz para esses putos. fala com a fernanda freire. acho que o pai dela � pic�o l� fiocruz. � bem capaz de ele ter um estoque dessas bact�rias l�...
falar em pessoal da turma g, encontrei gabriela (a gaby) l� em fernando de noronha. amigos, ela virou um mulher�o.
Lucio, meu amigo, acho que voc� era o �nico que tinha uma vis�o de futuro em rela��o �quela mo�a. t� magrinha, com barriguinha sarada de malha��o, bundinha empinada...
s� que me pareceu completamente doida. o marido dela � um cara estranh�ssimo. dif�cil at� de descrever. acho que ele deve ter uns 40 anos, acabad�ssimo... acho que tem at� dente faltando na boca.
falar me cerveja gelada, t� na hora de marcar um novo encontro da galera...
Leo, meu filho, vc vai fazer aquela tradicional reuni�o dia 15 de novembro?
voc� tem raz�o nesta hist�ria de estar perto do trabalho mas n�o aproveitar esta vantagem. al�m disso, sua fam�lia e a fam�lia da sua senhora continuam l�, n�? fica mais f�cil na hora de visitar...
eu quase n�o visito meus pais. acho longe pra caralho!!!!
mandei um e-mail para nosso leitor. ele ainda n�o respondeu. mas podemos continuar com estes assuntos de interesse mundial (mulheres, buceta, sacanagem e putaria... n�o necessariamente nesta ordem) para angariar mais leitores!
abra�os
Eis que o bom filho � casa retorna...

Depois de bastante tempo sem postar na Coceba, volto a faz�-lo para informar que a Coceba agora vai ficar mais ativa.
Isso porque a multinacional americana em que trabalho informou-me que apesar do brilhante trabalho que tenho desenvolvido e a apesar de resultados n�o t�o ruins para tempos de alta do d�lar e instabilidade economica, a empresa ter� que reduzir custos em todo o mundo e inclusive no Brasil. E para isso, o meu magn�fico (m�sero) sal�rio ter� que ser comprometido e a minha fun��o idem. Em resumo, estou agora desempregado!!!!

Mas acredito n�o ser por muito tempo, pois j� estou estudando algumas propostas tanto para voltar para o Rio como ficar em Sampa. Enquanto isso, caso algum dos empreendedores de plant�o esteja disposto a trocar id�ias, vamos a luta...

Apesar de tardia, deixo aqui minha homenagem ao saudoso prof. Iocken, lembrando o dia em que ele botou o apelido de Jac� em Binho, pois nosso amigo disse que n�o faria a experi�ncia em casa de jogar agua fervendo no copo de requeij�o, pois iria quebrar o copo... Outra engra�ada foi o dia que Binho chamou Iocken de mentiroso, afirmando ter ficado a tarde toda assobiando para a TV e a mesma n�o ligou... Quem se lembra de Iocken mandando os marmanjos que sentavam na frente trocarem de lugar com os baixinhos que sentavam no fundo da sala (Stefania, Ximbica e outros)? Boas recorda��es.

Durante esta semana estarei em Niter�i. O que vcs acham de uma reedi��o do �ltimo chopp?

Abra�os a todos.

PS. Solicito a gentileza de alterarem o meu endere�o de email em seus cat�logos de endere�o: de erick@ademco.com.br para erickm@ig.com.br, principalmente Pixotte com as suas Coceba�s girls.
Coelhao, morar a 12 minutos a p� do emprego � bom pra caralho. O problema � que s� aproveito isso muito raramente. To sempre aqui em SP. Entao se � pra ficar em SP, prefiro ir pra um lugar maior e aproveitar os fins de semana. Como n�o d� pra comprar um lugar maior na zona sul do Rio, volto pra terrinha.

16.10.01

eu n�o sei se conseguiria voltar para niter�i, n�o. morar a cinco minutos do trabalho � muito bom...
To procurando um puxadinho pra comprar l� na terra do Ararib�ia.
A vizinhan�a onde eu moro � meio ruim (outra piadinha sem gra�a HEHEHE)
Vai ver � o Pixotte que t� fornecendo antraz pro Bin Laden na conex�o Paulatina- Foz do Igua�u- Afeganist�o.
O maior produto do Afeganist�o � droga (hero�na), que chega ao Brasil por Foz do Igua�u onde est� a comunidade mu�ulmana e vai at� Paulotinha em troca de antraz, que vai para os seguidores do Bin Laden.

Esse laborat�rio que ele montou t� dando dinheiro n�o � � toa.
vai voltar para niter�i, camarada?
piadinha rid�cula
tem gente que est� adorando essa hist�ria de bioterrorismo...
� uma galera que adora levar antraz
� verdade ... n�o � a primeira vez que dou bal�o no nosso amigo .

Desculpa e bunda todo mundo tem. A� vai a minha (desculpa, que a bunda n�o vai pra ningu�m e nem a terra h� de comer).

Trabalhei a porra do feriado todo. No s�bado fui a Nickiti pra ver casa. Perdi o dia todo. Resolvemos fazer uma proposta em uma das op��es e ficamos focados em montar um pacote e estrat�gia para a negocia��o. N�o tava com a menor cabe�a de discutir uma oportunidade de neg�cio e certamente n�o vou ter grana pra come�ar um.

Quanto ao valor do im�vel, se eu tivesse $1M, n�o ia passar as f�rias em Cabo Frio. Ia pras Ilhas Coelho, digo Maur�cio.

Abra�o.
s� tem baloeiro nesta porra!!!
mas, pelo que andei ouvindo por a�, acho que � coisa pessoal: n�o � a primeira vez que xuxa d� um bal�o desses em nareba.
ser� que ele n�o confia em ti, camarada gon�alense?

15.10.01

Welcome Coelho.
Isso me lembra a piada do portugues...

Agora o blog vai agitar. Por mais que Renatao e Pixote se esforcem Coelhao-Mauricio � a m�quina por tras deste blog. Por falar em Renatao, te dei um bolo hein amizade...
O foda � que estou no meio de um projeto pessoal altamente demandante: home searching.
To voltando pra terrinha. Nao aguentei ficar sem a vista do Rio e os passeios matinais de barca.
Mais detalhes quando a parada se desenrolar.

De qualquer forma ainda estou amadurecendo a ideia que tive.
quem leu o artigo do Dapieve no cardeno especial do globo e a coluna do Pedro D�ria no NO de hoje deve saber que o assunto da moda � a censura sugerida pelo governo americano aos jornais e tvs do pa�s. � algo interessante, uma discuss�o que em muito me interessa. Tanto que, na �poca da faculdade, escolhi o assunto para minha monografia de conclus�o de curso.
se tiverem paci�ncia, d�em uma olhada no que escrevi na introdu��o daquele trabalho. Acho bem legal...

A cobertura jornal�stica de um conflito armado tem se tornado cada ver mais superficial. Nenhuma parte envolvida tem interesse em mostrar tudo o que acontece durante uma guerra. O que eles deixam passar para os meios de comunica��o � apenas aquilo que lhes poder� beneficiar de alguma forma.

Mas esta situa��o n�o � nova. Ela come�ou em 1856, durante a guerra da Crim�ia, quando um comandante do Ex�rcito Ingl�s assinou um despacho proibindo que o rep�rter Willian Howard Russel - considerado o primeiro correspondente de guerra - enviasse qualquer relat�rio que revelasse detalhes importantes sobre os planos ingleses, sob a amea�a de expulsa-lo do campo de batalha caso a ordem fosse descumprida. Na �poca, o militar brit�nico fez uso do principal recurso de censura em tempos de guerra, que ainda hoje � utilizado contra jornalistas em todo o mundo: a acusa��o de impatriotismo.

A partir de seu surgimento, a censura de guerra passou a ser parte quase indissoci�vel de qualquer conflito, usado com insist�ncia por militares e governos para impedir que o inimigo ficasse sabendo de seus planos com anteced�ncia, bem como para evitar que a popula��o de seu pa�s n�o tomasse ci�ncia de qualquer grande derrota de seu Ex�rcito, como baixas, rendi��es, etc.

Um dos melhores exemplos de como fazer censura em uma guerra foi dado durante a I Guerra Mundial, quanto todos os principais pa�ses envolvidos, como Inglaterra, Fran�a e at� a Alemanha, criaram esquemas para censurar qualquer reportagem sobre o conflito, e pior, chegando a criar fatos novos, todos falsos, que estes sim, poderiam circular nos jornais. Pequenos grupos de rep�rteres puderam ter acesso �s regi�es do conflito, mas nunca ao campo de batalha. Todas as informa��es recebidas pelos jornalistas lhes eram entregues pelos pr�prios militares envolvidos nos confrontos, que quando n�o inventavam fatos, os omitiam, apresentando apenas a vers�o oficial de determinado epis�dio.

A censura forte se repetiu na II Guerra Mundial, quando novamente apenas um seleto grupo de correspondentes p�de acompanhar os movimentos dos ex�rcitos aliados, mas sempre a quil�metros de dist�ncia das frentes de batalha. No lado alem�o, ao inv�s da censura declarada, eles optaram por usar um forte esquema de propaganda como arma contra a imprensa, distribuindo as vers�es dos combates sob a �tica nazista.

Durante os anos seguintes, a censura continuou sendo o instrumento mais usado para evitar que not�cias indesej�veis vazassem do front e chegassem aos ouvidos dos inimigos e\ou da popula��o dos pa�ses envolvidos.

Entretanto, uma modifica��o na linha de racioc�nio de militares americanos, j� no in�cio dos anos 60, provocou a mais importante mudan�a no tratamento jornal�stico de uma guerra, e estremeceu ainda mais a rela��o entre as for�as armadas e a imprensa: nos anos que duraram a Guerra do Vietn�, nenhum tipo de censura foi verificado. O governo americano preferiu montar um esquema de propaganda semelhante ao usado pela Alemanha na II Guerra. A estrat�gia n�o deu certo, e o que se viu foi a total liberdade em noticiar. Os rep�rteres n�o queriam saber se o que estava sendo mostrado era bom ou ruim para os Estados Unidos: eles estavam atr�s de boas mat�rias, e n�o se contentavam em receber apenas os releases com as vers�es oficiais, entregues pelo Ex�rcito.

As acusa��es de impatriotismo voltaram a surgir com for�a total, quando, j� nos anos 70, a imprensa conseguiu mudar totalmente a opini�o p�blica americana em rela��o �quela guerra: come�aram ent�o as manifesta��es contra o conflito. A partir de situa��es como a divulga��o de fotos e da hist�ria do massacre ocorrido em My Lai, a popula��o tornou-se consciente do absurdo da guerra e passou a exigir seu fim. Como poderiam os militares americanos imaginar que os mesmos rep�rteres que eles haviam estimulado ir ao Vietn� para mostrar ao mundo como o exterminar o "perigo vermelho" do comunismo, acabariam se tornando os principais respons�veis pela situa��o insustent�vel de revolta contra a guerra que aconteceu nos Estados Unidos?

O que aconteceu na rela��o entre os militares e a imprensa depois do Vietn� pode ser resumido em uma frase de Roberto Pompeu de Toledo, em sua apresenta��o � edi��o brasileira do livro "Ao vivo do campo de batalha", do rep�rter da rede americana de televis�o CNN, Peter Arnett: "O jornalismo nunca mais foi o mesmo depois do Vietn� (...) Passou a atuar num novo n�vel de cobran�a do poder e exig�ncia de rigor na apura��o dos fatos", isto �, a censura voltava ao cen�rio das guerras pelo mundo.

E assim foi com os conflitos no Oriente M�dio, com a interven��o militar na Granada, com a guerra da Malvinas e com diversos outros conflitos menores que aconteceram a partir de 1975.

A censura militar atingiu o cl�max no in�cio dos anos 90, com a guerra do Golfo, na qual, apesar do grande avan�o tecnol�gico, que permitiu (ou permitiria) ao mundo assistir toda a guerra ao vivo atrav�s da televis�o, o que se viu foi somente um show, montado tanto pelo lado iraquiano, quanto pelos pa�ses aliados, principalmente os Estados Unidos, que ainda n�o haviam conseguido esquecer os estragos causados pela liberdade de imprensa concedida no Vietn�.

Por mais de um m�s, o que se p�de ver (ou ler) sobre a guerra se resumia apenas �quilo que valia � pena (militarmente falando) ser mostrado - como foi para o Iraque a destrui��o de alvos civis por m�sseis americanos, mostrada com destaque pelo rep�rter Peter Arnett. Um outro exemplo foi o aviso dado no ar pelos rep�rteres da CNN em Bagdad, logo ap�s anunciarem o in�cio da guerra, no dia 17 de janeiro de 1991, informando que a partir daquele momento estavam impedidos pelo governo local de transmitir ao vivo os acontecimentos no Iraque. Da� para a frente, o conflito se transformou, para usar uma express�o que ficou famosa na �poca, em uma grande partida de v�deo-game, onde os perdedores eram sempre aqueles que buscavam informa��es precisas, ou pelo menos verdadeiras, sobre o que estava acontecendo na guerra.

Como se p�de observar, a pr�tica da censura militar durante os per�odos de guerra acompanhou a evolu��o dos conflitos. Mesmo com tecnologia de ponta e sat�lites � sua disposi��o, o correspondente ainda precisa se sujeitar ao controle dos comandantes. Suas reportagens s�o lidas e, dependendo do conte�do, podem ser totalmente censuradas, ferindo a liberdade de express�o, garantida por quase todas as constitui��es do mundo.

O presente projeto � n�o s� uma an�lise das raz�es que procuram justificar o surgimento da censura - do ponto de vista militar - mas, principalmente a sua utiliza��o como arma de guerra - ao menos psicol�gica - e suas implica��es na imprensa mundial.

amigos, eis-me de volta
cheguei na quinta-feira � noite e fui ao show do eric "aposentado" clapton (mais detalhes abaixo). s� ouvi a mensagem de nareba hoje. infelizmente n�o consegui encontrar ningu�m da galera l�. teria sido muito mais interessante bater papo com os amigos do que ficar ouvindo parte daquele show frio (t�o frio que acabei pegando uma gripe)
como voc�s j� est�o sabendo, dei um pulo nas ilhas maur�cio, ali no oceano �ndico. alt�ssimo n�vel, camaradas. j� estive nas bahamas, em cancun e no hawaii. mas o esquema l� em maur�cio � diferente e infinitamente melhor (s� n�o � melhor que o hawaii porque hawaii � hawaii, n�?)
vou marcar alguma parada l� em casa para os amigos verem as fotos.
depois passei uns dias em fernando de noronha. o lugar � bonito pra caralho. at� mais bonito que maur�cio. mas a estrutura � nula. d� at� raiva de sair da praia e chegar na pousada (que via de regra � a casa de algum pescador com uns puxadinhos fazendo o lugar de quartos). tamb�m tirei altas fotos.

eric clapton
o cara j� est� aposentado. o show s� ficou razo�vel na parte final (a partir de hoochie coochie man)
aquele in�cio ac�stico foi rid�culo, n�o dava para ouvir porra nenhuma l� de tr�s...
frustra��o total, amigos
frustra��o total...

14.10.01

Como foi o show?

11.10.01

Olha o q saiu no editorial da isto�...assino embaixo...

"� Outros n�meros bastante significativos foram compilados pelo l�der do PSB na C�mara, Alexandre Cardoso, e se referem ao Afeganist�o: s�o quase 26 milh�es de habitantes, dos quais dez milh�es passam fome; entre 1.000 crian�as nascidas, 151 morrem; cerca de 80% das mulheres e 50% dos homens s�o analfabetos; apenas 12% da popula��o disp�e de �gua tratada e menos de 2%, de esgoto. Agora alguns n�meros da m�quina de guerra dos Estados Unidos, ainda segundo o deputado do PSB: cada um dos porta-avi�es deslocados para a regi�o gasta, em m�dia, por dia US$ 5 milh�es; um avi�o B-2 Spirit custa US$ 2,2 bilh�es; um m�ssil Tomahawk n�o sai por menos de US$ 8 milh�es; cada um dos cerca de 240 avi�es baseados nos porta-avi�es custa, por volta de US$ 50 milh�es. A conclus�o aparentemente �bvia a que chegou o deputado ser� enviada por ele � abertura da Assembl�ia-Geral da ONU. Ou seja: seriam necess�rios apenas tr�s avi�es B-2 Spirit para sanear todo o Afeganist�o com �gua e esgoto, usando-se para isso o custo m�dio internacional por habitante: US$ 250. Para o deputado, US$ 180 milh�es seriam suficientes para acabar com a fome dos dez milh�es de miser�veis afeg�os. Bastaria, para isso, que tr�s dos porta-avi�es americanos ficassem ancorados em qualquer porto do mundo durante 12 dias."


Caralho, man�, a est�ria � idiota mas te salvou...
J� compraram ingresso pro show????

10.10.01

Cad� todo mundo????
Bando de c� frouxo!!!!

8.10.01

E a �guia engoliu a isca!!!!!
VASCO!!!!!!!!! VASCO!!!!!!! VASCO!!!!!!! VASCO!!!!!!! VASCO!!!!!!! VASCO!!!!! VASCO!!!!!! VASCO!!!!!!! VASCO!!!!!!! VASCO!!!!!!! VASCO!!!!!!! VASCO!!!!!!! VASCO!!!!!!! VASCO!!!!!!
O desnho � muito bom...o longa � q � uma merda. Detalhe: a vers�o dublada � melhor q a legendada.
Acho q t� rolando uma promo��o onde se vc for com algu�m e cada um fizer uma assinatura, os dois tem 50% de desconto.
Ilhas Maur�cio???? Porra tb quero ser jornalista!!!!
Bom show para vcs, afortunados da cidade grande.
Cad� telha, bacalhau, Luma, etc...

6.10.01

To com voces... south park � uma merdaaaaaaaaa.
Shut your fucking face uncle fucker.
Essa merda fica na cabeca durante uma semana...

Quem estiver navegando sem compromisso deve entrar em www.joecartoon.com
J� assinou a directv? Eles t�o com uma promo��o para novos assinantes (acho que � 149,90 em cinco vezes e seis meses gr�tis do pacote com hbo).
Pra onde o leporino viajou?

4.10.01

O Vasco t� chegando...
Algu�m sabe de Binho?
Mas � assim mesmo. Os Eua criaram o Talib�, o Saddam, a UNITA em Angola, e mais uma porrada de mil�cias armadas...enquanto eles se acharem os donos do mundo, v�o continuar acontecendo essas merdas...

2.10.01

N�o reclamei da lentid�o do filme. Foi a primeira parte, mais lenta, que valeu a �nica cruzinha. Tenho lido diariamente o Pedro. Realmente vale a pena.
J� assinou a Directv? Ontem no South Park os caras cometeram um erro grotesco. O desenho � exibido em quatro blocos, e os caras passaram o terceiro bloco na frente do segundo!!!!! Al�m do South Park e do The Maxx, vale assistir Erick o estressado, Bob and Margareth, a sess�o locotomia...
Por falar em South Park, assisti o longa...uma merda...muito abaixo da s�rie...� um musical ruim pra caralho...
T� de greve mas t� trabalhando pra caralho. Al�m da falta de t�cnicos, come�ou o processo de sucess�o do Reitor, e estou inserido na campanha de um dos candidatos.
Sei n�o, mas os brit�nicos t�o arrumando sarna pra se co�ar. Est�o chamando a guerra pra eles.
Parece que os EUA n�o v�o atacar o Afeganist�o. Acho que eles v�o financiar a alian�a do norte e enviar miss�es especiais para capturar o Bin Laden. � mais eficiente e traz menos baixas.
Concordo com o Leo...
Porra Pit-Xotte, concentre-se nas Coceba�s girls! Aproveita essa greve pra mandar uma boa compila��o pra galera.
N�o me lembro que aquelas fotos j� haviam sido mandadas, mas de qq forma publique-as ent�o na se��o "Vale a pena ver de novo".

Abra�os a todos.

1.10.01

Impressionante como as pessoas tem impress�es diferentes sobre o mesmo assunto. Assisti ontem A.I.. Concordo em alguns pontos com Nareba e Coelho, mas discordo no principal: achei o filme uma MERDA. � �bvio que o final do filme � completa e absurdamente desnecess�rio. � uma das sequ�ncias mais rid�culas que j� assisti. Estava em d�vida entre uma ou duas cruzes para o filme, mas depois daquele final decidi + . O in�cio do filme � obviamente uma homenagem ao Kubrik, e a melhor parte da est�ria. Depois que o menino inicia sua jornada, senti vontade de dormir v�rias vezes. Andr�de com crise existencial � um tema velho, de Blade Runner.