lucio, o direito de resposta
recebo nova mensagem de lucio, pedindo direito de resposta. ele já respondeu nos comments, mas acho que vale a pena trazer a discussão ao nível dos posts.
Em Resposta à Resposta: Sobre Pedras e Bacalhau
"Nobre bastião da coerência e educação, tu, a mim, surpreendes com tuas sofismáveis palavras. Não ataquei o representante da raça saxônica, mas permito-me a ousadia de reiterar que o assunto delicado e controverso, que também vos interessa, está sendo tratado com meias verdades.
Adianto que muito aprecio suas considerações sobre minhas opiniões, mas não tentas tu também calar-me? Não creio que tenha eu atacado o direito de expressão do nobre Louro. Mas, no mesmo grau de chiste que move tão requintada sede de discussões, retorqui às alegações de meu ex-adverso. Pergunto, eu, a ti: Não gostas de Mauá? Não és tú um dos que retiram tua sobrevivência da conclamada Iniciativa Privada? Não és tu um empresário de esforçado sucesso?
Colega, tu não me entendestes. O Saxão talvez tenha me compreendido, embora não espere concordância. À propósito das considerações alimentares por ti traçadas, só posso elogiar teu refinado gosto, que aprecias, pois, o nobre pescado e salgado. Destes tu, o ar de tua graça, com tanta veemência, que este - o ar - me falta. Inspirastes profundamente, com certeza. Mas digo, ainda, que prefiro não desvendar a dubiedade de tuas palavras. Aliás, sempre que ouso manifestar-me, tu, a mim, te opões.
Achas que chego com as pedras nas mãos?
Tu já as lançastes, carissímo.
Peço Perdão, mil vezes perdão, aos incautos que atravessaram os sopros desta parlamentação, não vos quis ofenderdes e acho também que meu interlocutor não pretendeu perturbar-lhes com insidiosas elucubrações sobre o bacalhau e suas formas de degustação.
Saudações cordiais,
Um também seu amigo."
P.S.: Coelho, se achar digno o texto, peço inserir na página (respondi nos comentários, mas, lá, o texto apresenta alguns erros; continuo sem conseguir acessar o editor do blog). Expresse minhas considerações ao prezado Sir Harris, parafraseando um colega: foi só brincadeira, Xuxa! (Existe alguma questão pessoal com relação à Mauá ou ao artesanato?). Não sei se o nobre saxão foi vítima de demissão, mas este não é o ponto, a discussão é sobre a Reforma da Previdência, certo? Sobre esta tenho muitos argumentos, mas, pelo jeito, a discussão será maçante e improfícua e achei que a resposta em tom de brincadeira seria uma boa forma de parar por "ali".
sobre previdência
o texto do gaspari é realmente espetacular e finalmente traz à baila um assunto que muito me interessa: planos de previdência privada.
vocês funcionários públicos ficam aí reclamando da vida, dizendo que é um absurdo o governo fazer uma reforma na previdência, fazendo greves e o caralho a quatro.
mas eu, com ou sem fgts, tenho que pagar mais de 400 pratas por mês (por sorte trabalho numa empresa que ainda oferece benefícios a seus funcionários e divide essa despesa comigo) pra um fundo de previdência privada, além dos outros 200 e tantos que já saem mensalmente para o inss. Pra quê, isso? Pra não ficar como o meu pai, por exemplo, que se aposentou recebendo o teto da previdência oficial e está aí correndo atrás de frilas pra poder viver razoavelmente.