S�rie � Botequins memor�veis � no. 3 � A Barraca do Condinho (O �ltimo � o primeiro)
Uma co-produ��o Nareba & Coelho
Praia do Per�. Cabo Frio. Barraca de paredes de madeira azul. Nem atraente, nem bonita. Especial apenas.
Era como se voc� mergulhasse em um quadro surreal. Estavam l� todas as figuras imposs�veis dos seus sonhos. O velho, dono do bar, o caseiro desligado e inocente e a maior turma de desajustados da Regi�o dos Lagos (na verdade, um bando de inocentes como aquele caseiro maluco).
Lembro que nas primeiras vezes que sentamos naqueles bancos de madeira mal-ajambrados, num inverno perdido l� em 1988, tom�vamos coca-cola e, quem tinha coragem, comia uns past�is de camar�o. Mas o card�pio era o que menos importava. Est�vamos curtindo a vida.
Era ali que coment�vamos a noitada anterior e combin�vamos a seguinte. Era dali que, olhando para o mar, fal�vamos sobre as ondas como se f�ssemos surfistas de verdade (apesar daquelas pranchas chinfrins que lev�vamos enroladas em cobertores cinza dentro do bagageiro do 1001). Sentados naqueles bancos de madeira, azar�vamos mulheres maravilhosas (como a menina da waterproof), sem que elas sequer soubessem de nossa exist�ncia.
Outros invernos passaram (e ver�es, outonos e primaveras) e aquela barraca na Praia do Per� nos viu crescer. Nos viu trocar a coca-cola pela cerveja. Mas acho que esta foi a �nica mudan�a significativa em nossas vidas. Continu�vamos sentando naqueles bancos como se eles fossem tronos. E n�s, os reis. Continu�vamos curtindo a vida.
O problema � que o tempo n�o p�ra...
Passei por l�, faz uns cinco ou seis ver�es. Acabei sentado nas cadeiras de madeira, olhando o mar �s quatro horas da manh�. Muito calor e lua cheia no c�u. Quase deu para ouvir a voz de Condinho gritando. Me senti rei outra vez...
Uma co-produ��o Nareba & Coelho
Praia do Per�. Cabo Frio. Barraca de paredes de madeira azul. Nem atraente, nem bonita. Especial apenas.
Era como se voc� mergulhasse em um quadro surreal. Estavam l� todas as figuras imposs�veis dos seus sonhos. O velho, dono do bar, o caseiro desligado e inocente e a maior turma de desajustados da Regi�o dos Lagos (na verdade, um bando de inocentes como aquele caseiro maluco).
Lembro que nas primeiras vezes que sentamos naqueles bancos de madeira mal-ajambrados, num inverno perdido l� em 1988, tom�vamos coca-cola e, quem tinha coragem, comia uns past�is de camar�o. Mas o card�pio era o que menos importava. Est�vamos curtindo a vida.
Era ali que coment�vamos a noitada anterior e combin�vamos a seguinte. Era dali que, olhando para o mar, fal�vamos sobre as ondas como se f�ssemos surfistas de verdade (apesar daquelas pranchas chinfrins que lev�vamos enroladas em cobertores cinza dentro do bagageiro do 1001). Sentados naqueles bancos de madeira, azar�vamos mulheres maravilhosas (como a menina da waterproof), sem que elas sequer soubessem de nossa exist�ncia.
Outros invernos passaram (e ver�es, outonos e primaveras) e aquela barraca na Praia do Per� nos viu crescer. Nos viu trocar a coca-cola pela cerveja. Mas acho que esta foi a �nica mudan�a significativa em nossas vidas. Continu�vamos sentando naqueles bancos como se eles fossem tronos. E n�s, os reis. Continu�vamos curtindo a vida.
O problema � que o tempo n�o p�ra...
Passei por l�, faz uns cinco ou seis ver�es. Acabei sentado nas cadeiras de madeira, olhando o mar �s quatro horas da manh�. Muito calor e lua cheia no c�u. Quase deu para ouvir a voz de Condinho gritando. Me senti rei outra vez...
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