25.11.01

Vou pegar carona na bela s�rie inaugurada por Nareba
Botequins memor�veis - n�mero �nico
O nome? Nunca soube.
Quantas vezes eu fui? S� uma.
O que tomei l�? Uma �nica cerveja. N�o sei nem qual foi a marca.
Mas foi a primeira.
O boteco (talvez fosse at� uma padaria, n�o sei bem) ficava em frente ao Instituto Biom�dico da UFF, l� em Niter�i. Eu tinha acabado de sair do pr�dio, ap�s quatro horas da �ltima prova da segunda fase do vestibular. Tava calor pra caralho (era janeiro, afinal). Na rua, encontrei Pixotte, que acabara de sair da prova tamb�m. Est�vamos confiantes... t�nhamos certeza da classifica��o.
- Porra, vamos tomar uma cerveja - o cara prop�s.
Cerveja ainda era algo fora de minha realidade. Na �poca eu costumava encher a cara de vodca ou run. Mas o motivo era nobre. Hav�amos acabado de sair da �ltima prova do vestibular.
Sentamos numa mesa l� dentro e pedimos a cerva. O cara trouxe a garrafa, o isopor e os dois copos. Brindamos � classifica��o e ao futuro...
Ao contr�rio do que eu imaginava, o primeiro gole n�o desceu quadrado.
Nada disso: aquela cerveja tinha gosto de vit�ria.
Dali para frente, muitas outras louras passaram pela minha vida. Algumas melhores, outras piores.
Igual �quela, no entanto, n�o houve nenhuma outra.