Cotas
Concordo com Coelho: � um caminho muito mais correto melhorar a escola p�blica...isso deve levar uns 20, 30 anos. Ou algu�m acha que ela vai melhorar apenas por causa de boas inten��es???? Enquanto essa melhora n�o vem, temos que procurar diminuir as distor��es de nosso sistema educacional. Acho a ado��o das cotas uma tentativa interessante. Gente, somos filhos de classe m�dia (uns mais, outros menos m�dia), estudamos num excelente col�gio, fizemos Universidades p�blicas, e somos bem sucedidos em nossas carreiras. Qualquer um de voc�s que tivesse nascido na favela, hoje seria, com muita sorte, no m�ximo...humm...porteiro...
Nessa compara��o que eu fiz, t� considerando que o Nareba favelado teria a mesma capacidade intelectual do Nareba filho de advogado bem sucedido...o que quero dizer � que tem um monte de gente l� na favela que tem a mesma capacidade de Nareba, filho de advogado bem sucedido, mas que � filho de porteiro, dom�stica, desempregado ou traficante...s� n�o teve chance de estudar no ABEL, fazer Cultura Inglesa, ou aprender a falar "a gente pode""...
Pra completar, repito aqui o coment�rio feito pelo Giovani, l� no post de Nareba:
"A verdade � que a universidade p�blica no Brasil sempre discriminou os pobres e negros, porque o vestibular sempre privilegiou aqueles que t�m dinheiro para se prepararem melhor...
Como quem � pobre n�o tem dinheiro(!) e a maioria dos negros e pardos � pobre, os pobres pretos e pardos, bem como os pobres brancos, acabaram ficando quase de fora das faculdades do Brasil...
Estabelecer cotas � um meio torto de consertar algo mais torto ainda, mas que talvez d� certo...
A quest�o da nota de ingresso � irrelevante, por mais que doa aos que ficaram de fora. � a universidade - no edital de abertura do vestibular - que estabelece a nota m�nima para aprova��o no concurso, n�o os vestibulandos com suas m�dias nas provas...
Se os n�o-pobres, n�o-negros e n�o-pardos acham as regras da Uerj injustas, consolem-se: em todo o Brasil, milhares de pobres, negros e pardos tamb�m reclamam da injusti�a do vestibular - que em toda a sua exist�ncia preencheu seus list�es com uma maioria de n�o-pobres, n�o-negros e n�o-pardos..."
Concordo com Coelho: � um caminho muito mais correto melhorar a escola p�blica...isso deve levar uns 20, 30 anos. Ou algu�m acha que ela vai melhorar apenas por causa de boas inten��es???? Enquanto essa melhora n�o vem, temos que procurar diminuir as distor��es de nosso sistema educacional. Acho a ado��o das cotas uma tentativa interessante. Gente, somos filhos de classe m�dia (uns mais, outros menos m�dia), estudamos num excelente col�gio, fizemos Universidades p�blicas, e somos bem sucedidos em nossas carreiras. Qualquer um de voc�s que tivesse nascido na favela, hoje seria, com muita sorte, no m�ximo...humm...porteiro...
Nessa compara��o que eu fiz, t� considerando que o Nareba favelado teria a mesma capacidade intelectual do Nareba filho de advogado bem sucedido...o que quero dizer � que tem um monte de gente l� na favela que tem a mesma capacidade de Nareba, filho de advogado bem sucedido, mas que � filho de porteiro, dom�stica, desempregado ou traficante...s� n�o teve chance de estudar no ABEL, fazer Cultura Inglesa, ou aprender a falar "a gente pode""...
Pra completar, repito aqui o coment�rio feito pelo Giovani, l� no post de Nareba:
"A verdade � que a universidade p�blica no Brasil sempre discriminou os pobres e negros, porque o vestibular sempre privilegiou aqueles que t�m dinheiro para se prepararem melhor...
Como quem � pobre n�o tem dinheiro(!) e a maioria dos negros e pardos � pobre, os pobres pretos e pardos, bem como os pobres brancos, acabaram ficando quase de fora das faculdades do Brasil...
Estabelecer cotas � um meio torto de consertar algo mais torto ainda, mas que talvez d� certo...
A quest�o da nota de ingresso � irrelevante, por mais que doa aos que ficaram de fora. � a universidade - no edital de abertura do vestibular - que estabelece a nota m�nima para aprova��o no concurso, n�o os vestibulandos com suas m�dias nas provas...
Se os n�o-pobres, n�o-negros e n�o-pardos acham as regras da Uerj injustas, consolem-se: em todo o Brasil, milhares de pobres, negros e pardos tamb�m reclamam da injusti�a do vestibular - que em toda a sua exist�ncia preencheu seus list�es com uma maioria de n�o-pobres, n�o-negros e n�o-pardos..."
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