5.8.02

branca de neve, ou a hist�ria de uma suruba que nunca aconteceu
estava vendo uns posts antigos e me lembrei de uma hist�ria quando vi a capa do filme "hist�rias que nossas bab�s n�o contavam" publicada por renato no m�s passado...
n�o vou trocar nenhum nome porque tenho testemunhas e se algu�m quiser me processar, foda-se...

essa hist�ria aconteceu em dezembro de 1986

era noite de s�bado e est�mos na festa de fim de ano da turma, na casa de gabriela (a ex-namorada de luke). Festinha de adolescente, com coca-cola e salgadinho. Afinal, estavamos terminando a oitava s�rie...
L� pelo meio na noite, otoniro comentou numa roda de conversa:
- meu pai tem uma fita porn� escondida na gaveta do quarto dele.
A galera se animou:
- p�, vamos ver essa merda!

meus pais estavam viajando e armei a parada:
- vamos ver l� em casa.

no domingo, na hora combinada, o povo come�ou a chegar: reynaldo, jannuzzi, otoniro, alexandre perez...
l� pelas tantas, toca a campanhia... era fabr�cio
mas ele n�o estava sozinho
assim que abri a porta, ele gritou:
- surpresa. olha quem eu trouxe
e puxou marcela e vanessa, que estavam escondidas
gelei
mas, segundo elas mesmo disseram, ficaram sabendo o que iria rolar e quiseram ir.
- ent�o, vamos nessa!

voc�s precisavam ver a cara do perez quando elas chegaram no quarto!!
nunca vi um cara ficar com tanta vergonha assim na vida.

come�amos a ver a fita
os primeiros momentos eram dedicados a desenhos animados, entre os quais "branca de neve e os sete sacan�es" (por isso lembrei da hist�ria quando revi o p�ster do filme postado por nareba).
depois, o filme come�ou pra valer.
era de um grupo de estudantes que ia para uma excurs�o num museu
tinha cena de uma mulher com uns dez caras
outra com professor
o mais interessante, no entanto, era olhar para a cara das meninas
a marcela estava impass�vel
a vanessa, por sua vez, parecia excitad�ssima
de boca aberta, mordia compulsivamente um dedo

at� hoje penso que, se algum de n�s tivesse tirado a roupa, teria rolado alguma coisa
mas ningu�m teve coragem
infelizmente